25/11/12

Eu amo-me

Eu tenho um problema, sou de extremos. Pra mim é tudo ou nada. Ou 8 ou 80. Ou indiferença ou amor. Ou quer ou não quer. Jamais suportaria ser meio amor de alguém, ou meia amiga, ou ficante. Jamais admitiria que me dessem nem que fosse um pouco menos do que aquilo que eu mereço. Eu quero tudo aquilo a que eu tenho direito. Se eu vou à luta, tem de ir por mim também. Se eu faço esforços, vai ter que suar também. Se eu fico, vai ter que ficar também. Sou assim porque já admiti migalhas. Porque por uns tempos me esqueci do que era ser valorizada, do que era ser amada, do que era ser mulher. Se eu tenho paciência, se eu tenho tempo, se eu oiço, se eu tento compreender , se eu aguento , se eu não solto a mão , se eu não desgrudo , se eu não vacilo , ai de quem me dê menos que isto. Porque reparem, amor com amor se paga, sou da opinião que temos que ser para as pessoas aquilo que elas são para nós, com um enorme se. Eu sou para as pessoas aquilo que elas são para mim se isso não incluir maldade, se não incluir raiva, quando as coisas me chegam da parte do inferno eu simplesmente chuto para o canto e ignoro. Porra, se eu dou amor, vão ter que respeitar isso , vão ter que valorizar , que preservar, que guardar. É por isso que eu digo tantas vezes, eu vou à luta por todos, mas só morro por alguns. Porque tem gente que não merece mais, entende? Tem gente que não sabe o que é estimar, não sabe o que é mimar, o que é fazer com que nós queremos dar mais. Eu dou tudo de mim aos que amo, mas no momento em que eu sinto que tudo o que dou cai no chão, eu apanho e vou embora. Simples assim. Eu amo-me. Muito. Talvez esteja aí a diferença.


com todo o meu coração , bé

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