21/01/13

Eu sou exatamente o oposto daquilo que eu odeio. No último ano inteirinho, tudo aquilo que fiz foi com um objetivo, ser diferente. De quem não importa. Mas o quanto mais eu pudesse fugir de ser minimamente parecida, eu fugia. E fiz merda da grossa. Desculpem-me a expressão. Eu tive mesmo que fazer. Senão seria comparada. E uma certeza que eu deixei a toda a gente, é que sou completamente o oposto. Era paranóia. Mas uma paranóia que, mesmo que estivesse a passar pelo mesmo hoje, eu não abdicava. Eu tinha vergonha. Simples assim. Nunca o tinha dito em voz alta, mas hoje disse. Eu tinha vergonha de algum dia ser comparada a tal. Porque eu era mais que aquilo. Eu merecia que me vissem de melhor maneira que aquilo. E que tudo me livrasse de ser aquilo, porra. E sabem que mais? Correu bem. Não agrado a todos e ainda bem. Mas uma certeza eu tenho, aos que estão comigo, eu tenho que agradar muito. É a única explicação. Ninguém fica comigo por interesse, ou porque tem paciência. Tem que ter paciência, é certo. Mas tem que gostar muito, porque eu sou da raça do carai. Já tinha dito e volto a repetir. Não é qualquer um que aguenta comigo. Complicada a 100%, amorosa a 1000%. Maldade eu deixo para o resto do mundo. Eu não a quero para nada. 

com todo o meu coração , bé

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